O ministro de louvor e pregador Sean Feucht tem estado no “front” do evangelismo nos últimos anos, contestando – através da Bíblia Sagrada – premissas de movimentos sociais que cultivam ódio e segregação através de ideologias políticas. E sua iniciativa rendeu assédio e ameaças de morte à sua família.
Durante o ápice da repressão do governo da Califórnia (EUA) aos cristãos na pandemia de covid-19, Sean Feucht liderou cultos ao ar livre. O ministro de louvor, que atuava na Bethel Church, conduziu pessoalmente reuniões que atraíram centenas de cristãos.
Agora, com o lançamento de seu novo álbum “Let Us Worship”, gravado ao vivo em Miami, na Flórida, Sean Feucht compartilhou os momentos adversos que ele e sua família têm enfrentado por decidirem anunciar o Evangelho e liderar um movimento avivalista.
Sean Feucht admitiu que o fato de encorajar os cristãos a cultuarem a Deus, seja nos templos, seja em reuniões ao ar livre, o colocou em uma posição de oposição política aos progressistas:
“É mais controverso do que eu imaginava. Jesus estava certo quando advertiu os discípulos: ‘Vocês serão odiados por todos por minha causa. Mas aquele que permanecer firme até o fim será salvo’ ( Mateus 10:22 )”, disse o ministro de louvor em entrevista ao portal The Christian Post.
No relato, Feucht contou que ele, sua esposa e os quatro filhos “suportaram a mais intensa resistência, ódio, assédio e até ameaças de morte à nossa casa e família que já experimentamos”.
“Mas ainda assim a glória foi incrível, e o testemunho de avanço nos sustentou”, acrescentou Feucht.
Seus opositores afirmam que ele adota um tom agressivo contra os políticos que adotam bandeiras que vão contra valores e princípios bíblicos, mas ele acredita que ministério, política e todas as coisas se relacionam:
“A Igreja precisa acordar! Cristo nos chama a ser sal e luz. Ele quer que coloquemos Seu amor e verdade em todas as facetas de nossa vida, não apenas nossas famílias e igreja, mas também escolas, trabalho e política!”, argumentou, pontuando que a Igreja vive “uma época de avivamento histórico!”.
“Enquanto estamos vivendo as ‘guerras e rumores de guerras’ prometidos por Jesus em Mateus 24, também acredito que ‘o Evangelho do Reino será pregado até os confins da Terra e então virá o fim’. Estes são os tempos de grande intensidade e polarização. Mas também são tempos de despertar na Igreja”, reiterou o ministro de louvor.
Sobre seu novo álbum, Feucht contou que abriu mão do “som polido e perfeitamente produzido e capturado em um estúdio” para retratar a atmosfera do momento em que foi gravado: “É cru. […] É um som capturado no meio de um renascimento ao ar livre em algumas das cidades mais difíceis da América. Parece que você está realmente ali no momento. Há algo poderoso nisso”.